Terapia com células-tronco nas lesões articulares , tendinosas e musculares
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Aula sobre Medicina Regenerativa e terapia com células-tronco com a Dra Kristin Comella
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Estudo da terapia com celulas-tronco nas doenças neurodegenerativas e outras doenças neurológicas incapacitantes
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Tratamento da Doença de Parkinson com células-tronco autólogas da medula óssea no caso do legendário lutador de boxe Muhammad Ali
A Fundação Americana de Parkinson relata que quase 1 milhão de americanos estão vivendo com a doença de Parkinson. Uma destas pessoas é o lendário campeão de boxe Muhammad Ali. Sua filha, Rasheda Ali, fala sobre suas lutas e seu trabalho para encontrar o tratamento com células-tronco autólogas. Rasheda Ali esta muito satisfeita com os resultados do tratamento com células-tronco autólogas.
Assista abaixo o entrevista com Rasheda Ali, filha de Muhammad Ali no canal americano Fox News (publicado no dia 04/04/12):
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Tratamento pioneiro com células-tronco ajuda a recuperar fraturas.
Pesquisadores do Rio de Janeiro estão devolvendo os movimentos a pessoas que tiveram fraturas nos ossos.
O Jornal Nacional mostrou na sexta-feira (20/01/2012) como o tratamento com células-tronco autólogo está curando pacientes com doenças ósseas em Salvador, inclusive o tratamento da pesquisa esta sendo coberto pelo Sistema Único de Saúde.
A reportagem fala de casos como o de Renata, que há dois anos atrás sofreu um acidente de moto e teve uma fratura exposta. Depois de três cirurgias, o osso da perna direita não se recuperava. Renata tinha perdido a esperança de voltar a andar. Até que foi indicada para participar de um tratamento experimental no Brasil: a injeção de células-tronco no local da fratura para ajudar na consolidação de ossos.
"Era uma novidade, mas como eu e o doutor Vinicius conversamos, não tinha o que perder", lembra.
Renata passou apenas um dia no hospital. Em seis meses, com ajuda da fisioterapia, voltou a andar. O osso estava colado, perfeito. O caso dela acabou virando exemplo da pesquisa.
Sandro sofreu uma queda e, mesmo com o implante de uma haste de metal e parafusos, o osso da perna esquerda não colou. Por isso, também concordou em participar da experiência.
A técnica é simples e utiliza as células do próprio paciente. "A surpresa positiva é que praticamente todos os pacientes evoluíram bem, não tendo nenhuma complicação. Estabelecemos a segurança do método, que é minimamente invasivo", avalia Vinicius Schott Garneiro, professor de medicina da UFF.
O procedimento está em fase de estudo no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, onde há 800 pessoas na espera pelo tratamento. É realizado somente em ossos longos como os do braço e da perna.
O médico faz uma punção com uma agulha especial e retira as células-tronco da medula óssea. As células são injetadas no local da fratura. A cirurgia leva em torno de uma hora e o paciente volta para casa no dia seguinte. "na maioria das vezes são membros inferiores, usa muletas. E a gente faz um acompanhamento mensal. O resultado final a gente está avaliando entre seis meses a um ano para ver exatamente a evolução total da formação desse calo ósseo", explica João Matheus Guimarães, chefe da ortopedia Into localizado no Rio de Janeiro.
Em fevereiro, Sandro, com dois meses de cirurgia, vai poder andar de muletas. Ele já faz planos para o Carnaval. "Tomara que nesse carnaval já esteja pulando, pelo menos de muletas".
A Clínica Higashi investe no estudo da aplicabilidade clínica da terapia com células-tronco. Clique no link abaixo e veja a matéria completa mostrada no Jornal Nacional de como as células-tronco estão ajudando na recuperação de fraturas ósseas:
Na foto abaixo Dr. Tsutomu retirando células-tronco
da médula óssea, com Dr. Carlos Cecílio Bratt no Centro de terapia de
células-tronco da Venezuela. Dr. Bratt é professor do programa de terapia com células-tronco da Universidade Federal de Zulia (Venezuela) e pioneiro na america latina na utilização da terapia com células-tronco autólogas da medula óssea no tratamento de doenças degenerativas como Parkinson, Diabetes, Artrose, traumatismo raquimedular.
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Tecido adiposo é fonte rica de células-tronco mesenquimais
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Células-tronco no tratamento da lesão medular (Paraplegia)
A lesão medular traumática ocorre quando um evento traumático, como acidentes automobilísticos ou motociclísticos, mergulho, agressão com arma de fogo ou queda resulta em lesão das estruturas medulares interrompendo a passagem de estímulos nervosos através da medula. A lesão pode ser completa ou incompleta. A lesão é completa quando não existe movimento voluntário abaixo do nível da lesão e é incompleta quando há algum movimento voluntário ou sensação abaixo do nível da lesão. A medula pode também ser lesada por doenças (causas não traumáticas), como por exemplo, hemorragias, tumores e infecções por virus.
Nas lesões medulares completas, há paralisia, perda de todas as modalidades sensitivas (tátil, dolorosa, para temperatura, pressão e localização de partes do corpo no espaço) abaixo da lesão e alteração do controle esfincteriano (urinário e fecal). As lesões cervicais altas determinam tetraplegia (paralisia dos quatro membros). Na tetraplegia, a insuficiência respiratória é freqüente, devido ao comprometimento do nervo que comanda a contração do diafragma (nervo frênico). Nas lesões cervicais baixas, observa-se paralisia dos membros inferiores e das mãos. Nas torácicas, a paralisia é de membros inferiores.
Nas lesões medulares incompletas (síndromes medulares anteriores), há comprometimento dos dois terços anteriores da medula, que se manifesta por déficit motor e sensitivo abaixo do nível da lesão, sendo que a sensibilidade profunda (vibratória e noção da posição de partes do corpo no espaço) está preservada. Essa síndrome sugere uma compressão anterior da medula como a associada a hérnias de disco traumáticas ou a lesões isquêmicas secundárias.
A terapia com células-tronco vêm apresentando bom resultados para lesões medulares. Um estudo com células-tronco autólogas adultas feito pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo com células tronco retiradas da medula óssea da própria pessoa, e aplicada no local aonde houve a lesão. Em 15 dos 32 pacientes (tetraplégicos e paraplégicos) cuja evolução vinha sendo acompanhada há dois anos pelos médicos do HC, verificou-se uma boa resposta com o tratamento, pois no teste ao receberem estímulos elétricos nas pernas, os impulsos chegaram até o cérebro. Ou seja, o impulso passou pelo ponto onde ocorreu a ruptura e conseguiu chegar até o sistema nervoso cenral . Os 15 pacientes também relataram uma melhora na sensibilidade dos membros afetados pela paralisia - disseram que passaram a "senti-los melhor." (1)
Outro caso foi na cidade de Bonn na Alemanha. Após implante de células-tronco autólogos no dia 25 de maio de 2011 e com uma semana de tratamento de reabilitação no Centro ISST na cidade de Unna na Alemanha, pela primeira vez em três anos e meio de lesão, o paciente conseguiu realizar contrações voluntárias de quadríceps - músculo responsável por esticar as pernas. Veja o seu relato no vídeo abaixo:
O Caso do paciente que fez terapia com células-tronco no Panamá e na Costa Rica faz seu relato de como voltou a andar.
Leitura Complementar:
1. O Estado de São Paulo - Rede Saci: www.saci.org.br
2. Miller RH, Bai L. Translating stem cell therapies to the clinic. Neurosci Lett. 2012 Jan 25. [Epub ahead of print] PubMed PMID: 22306614.
3. J. Araujo1, J Araujo Filho2, E. Ciorlin3 .Células-tronco de medula óssea em isquemia crítica de membros. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. 2009.
4. Sandner B, Prang P, Rivera FJ, Aigner L, Blesch A, Weidner N. Neural stem cells for spinal cord repair. Cell Tissue. Res. 2012 Mar 3. [Epub ahead of print] PubMed PMID: 22388657.
5. Liu H, Yang K, Xin T, Wu W, Chen Y. Implanted electro-acupuncture electric stimulation improves outcome of tem cells' transplantation in spinal cord injury. Artif Cells Blood Substit Immobil Biotechnol. 2012 Mar 2. [Epub ahead of print] PubMed PMID: 22384853.
6. Larijani B, Nasli Esfahani E, Amini P, Nikbin B, Alimoghaddam K, Amiri S, Malekzadeh R, Mojahed Yazdi N, Ghodsi M, Dowlati Y, Sahraian MA, Ghavamzadeh A. Stem cell therapy in treatment of different diseases. Acta Med Iran. 2012 Feb;50(2):79-96. PubMed PMID: 22359076.
7. Park SS, Lee YJ, Lee SH, Lee D, Choi K, Kim WH, Kweon OK, Han HJ. Functional recovery after spinal cord injury in dogs treated with a combination of Matrigel and neural-induced adipose-derived mesenchymal Stem cells. Cytotherapy. 2012 Feb 21. [Epub ahead of print] PubMed PMID: 22348702.
8. Vawda R, Wilcox J, Fehlings M. Current stem cell treatments for spinal cord injury. Indian J Orthop. 2012 Jan;46(1):10-8. PubMed PMID: 22345801; PubMed Central PMCID: PMC3270592.
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Células-Tronco: Alternativa para prótese de joelho. Matéria publicada na ABC News em 09.05.2011,por LIZ NEPORENT. Página traduzida em Portuguës.
No ano passado, foi dito a Patricia Beals que ela precisaria de uma substituição dupla para reparar os joelhos gravemente artríticos ou ela provavelmente passaria o resto de sua vida em uma cadeira de rodas. Na esperança de evitar a cirurgia, Beals, de 72 anos optou por um tratamento experimental que envolveu a colheita de células tronco da medula óssea de seu quadril. Seu sangue foi colocado em uma centrífuga, onde ocorreu a concentração das células-tronco. Essas células-tronco foram injetadas de volta em suas articulações danificadas.
Beals diz: "Desde o momento em que me levantei da mesa, eu era capaz de jogar minha bengala fora. Agora posso andar de bicicleta e caminhar como se fosse 30 anos mais jovem".
Médicos de todo o país estão administrando tratamentos como o que Beals recebeu a fim de parar ou mesmo inverter a devastação de osteoartrite.
Células-tronco são as únicas células do corpo capazes de transformar-se em outros tipos de células especializadas. Quando as células-tronco do próprio paciente são injetadas em uma junta danificada, elas aparecem para transformar em condrócitos, as células que passam a produzir nova cartilagem. Eles também parecem ampliar o reparo natural do corpo do próprio esforço acelerando a cura, reduzindo a inflamação e prevenindo cicatrizes e perda de função.
Christopher J. Centeno, MD, o especialista em medicina de reabilitação que realizou procedimento de Beals, diz que os resultados que ele vê na terapia com células-tronco são notáveis. Em sua clínica no Colorado, dos mais de 200 pacientes que Bloomfield atendeu e foram tratados durante um período de dois anos, diz ele, "dois terços deles relataram alívio superior a 50 % e 40 % relataram mais de 75% de alívio 2 anos depois. "
De acordo com Centeno, joelhos respondem melhor ao tratamento do que os quadris. Apenas oito por cento de seus pacientes de tratamento de joelho optou por uma substituição total do joelho dois anos depois de receber uma injeção de células-tronco. Os resultados completos de suas observações clínicas serão publicados em uma revista ortopédica ainda este ano.
Prós e contras: A maior vantagem das injeções de células-tronco é que parecem oferecer uma recuperação mais rápida e mais fácil do que a de remédios no tratamento de artrite. O procedimento é feito em regime ambulatorial e a maioria dos pacientes recebem alta e podem se mover dentro de 24 horas. Apesar de usar uma cinta durante várias semanas, ainda pode se locomover. Muitos sequer são capazes de fazer alguma bicicleta estacionária suave até o final da primeira semana. Há também menor índice de complicações. Um amigo que realizou a cirurgia de substituição do joelho, como a de Beals no mesmo dia teve seu tratamento desenvolvido coágulos no sangue potencialmente fatais e não conseguia andar por semanas depois. Seis meses, ele ainda não tinha feito uma recuperação completa. A maioria das cirurgias não vão tão mal. Beals acabou de voltar de uma viagem de bicicleta de uma semana em que ela cobriu 20 a 40 milhas por dia, sem nenhum puxão de dor.
Quanto aos riscos, Centeno mantém eles são praticamente inexistentes. "Como as células-tronco vêm de seu próprio corpo, há pouca chance de infecção ou rejeição", diz ele.
Nem todos os médicos especialistas estão tão entusiasmados, no entanto. Dr. Tom Einhorn, presidente do departamento de cirurgia ortopédica da Universidade de Boston, realiza pesquisas com células-tronco, mas não usá-las para tratar pacientes com artrite. Ele acha que a idéia é interessante, mas a ciência ainda não chegou lá. "Precisamos ter estudos em animais e analisar o que realmente está acontecendo sob o microscópio. Então, e somente então, você pode começar a fazer isso com os pacientes", diz ele.
Veja também o artigo no original em inglês, disponível em: http://abcnews.go.com/Health/GMAHealth/stem-cell-treatment-ease-osteoarthritis-pain-offeralternative/story?id=13550160
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Tratamento da Doença de Parkinson com células-tronco da medula óssea.
O mal de Parkinson é uma doença caracterizada pela morte progressiva dos neurônios responsáveis pela produção de uma importante substância química, o neurotransmissor dopamina, a diminuição de dopamine resulta na lentidão nos movimentos voluntários, debilidade e rigidez muscular e tremor rítmico dos membros.
Marius Wernig Cientistas do Instituto de Pesquisa Biomédica Whitehead em Cambridge, Massachusetts, utilizou uma técnica recente para reconstruir células-tronco a partir de células da pele e depois tratar as cobaias que sofriam dessa doença neurológica degenerativa. Quando os ratos foram estudados, várias semanas depois do transplante dessas células, os sintomas do mal de Parkinson haviam reduzido consideravelmente, confirmando que as células-tronco "reprogramadas", que fazem as vezes das embrionárias, poderiam substituir neurônios perdidos ou afetados.
Um estudo clínico apresentado no XVIII World Congress on Parkinson's Disease and Related Disorders of the World Federation of Neurology, realizado em Miami-USA, em março de 2010, mostrou uma abordagem minimamente invasiva realizada em 8 pacientes com doença de Parkinson que foram tratados com suas próprias células da medula óssea injetadas. Os pacientes foram avaliados com os testes funcionais da doença de Parkinson como a escala do UPDRS, Schwab & England e também pela escala de Hoehn & Yahr. O resultado sugere que as células-tronco aumentam a síntese de Dopamina endógena e o teste de escrita pré e pós procedimento também mostrou mudanças significativas. A conclusão do trabalho é que o transplante autólogo de células-tronco da medula óssea é seguro e pode melhorar a qualidade de vida do paciente com doença de Parkinson.
No Peru, em 2010 pesquisadores em células-tronco coletadas da medula óssea de 53 pacientes com doença de Parkinson (37 as reintroduziu através de um cateter intra-arterial nas artérias que fornecem sangue para a substância nigra no cérebro, a área afetada pela doença. Os pacientes foram acompanhados em média por 7 meses. Eles experimentaram melhora dos sintomas motores na escala UPDRS, em média, 51,1%, bem como melhorias importantes na pontuação de outras escalas (Hoehn & Yahr, Schwab & England, Northwestern University Escala de Incapacidade, PD Qualidade de vida). Um número de doentes desenvolveram movimentos involuntários pelo excesso de dopamina e tiveram que reduzir a dose da medicação anti-parkisnoniana . Nenhum evento adverso foi relatado. Infelizmente, o estudo foi aberto e sem grupo controle.
Pesquisadores em Bangalore, na Índia, coletaram células-tronco da medula-óssea de 7 pacientes com idade entre 22-62 anos que sofria da doença de Parkinson, em média, por 15 anos e as transplantaram para a área ventricular sub-lateral do cérebro de um lado só por meio da cirurgia estereotáxica. Cada paciente recebeu apenas as suas células de modo que não haveria qualquer risco de rejeição. Os pacientes foram acompanhados por 10 a 36 meses. Nenhum paciente apresentou efeitos colaterais importantes. Três dos sete pacientes tiveram uma melhora não só subjetiva, mas os sintomas também objetiva, segundo a neurologista (média de melhora na pontuação UPDRS 23% em OFF quando a medicação não funcionou e por 38% em ON quando o fizeram). Além disso, dois deles foram capazes de reduzir a dose da terapia anti-parkinson.
Os resultados das pesquisas para o tratamento de Parkinson, são cada vez mais seguros e animadores, com ótimos resultados e melhoria da qualidade de vida dos pacientes, pois é o transplante da mesma célula do próprio indivíduo reparando o seu tecido lesado.
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Avanços no tratamento da cardiopatia com células-tronco autólogo da medula óssea
Células-tronco são as células com capacidade de auto-replicação, isto é, com capacidade de gerar uma cópia idêntica a si mesma e com potencial de diferenciar-se em vários tecidos. Recentemente, a terapia com células-tronco hemopoéticas (CTH) e o transplante de medula óssea (TMO) estavam restritos ao tratamento de portadores de hematopatias e tumores sólidos. O procedimento, antes especulativo e experimental, sedimentou-se ao longo dos anos e modificou a história natural de diversas doenças consideradas incuráveis, como a anemia aplástica e a leucemia mielóide crônica, que passaram a ter uma perspectiva de cura, fato até então impensável.
Os estudos clínicos utilizando células tronco da medula óssea em cardiologia começaram no Brasil em 2002, usando como premissa para a sua realização dados laboratoriais obtidos com modelos animais que demonstravam a melhora funcional e isquêmica de áreas do coração quando as células-tronco eram utilizadas em animais com infarto agudo do miocárdio.
No Brasil, em 2004 durante o 3º Congresso Brasileiro de Insuficiência Cardíaca, foi apresentado um estudo, o qual, Vilas-Boas et al realizaram transplante de células autólogas de medula óssea em pacientes com cardiomiopatia dilatada devida à doença de Chagas. As células tronco foram injetadas na coronária de 10 pacientes aqual foram acompanhados por um período seis meses de 10 pacientes. O procedimento demontrou ausência de complicações e melhora significativa dos parâmetros funcionais já nos primeiros 30 dias após o transplante.
Outro estudo realizado por Strauer et al. foram transplantados células autólogas mononucleares da medula óssea em 10 pacientes com infarto agudo do miocárdio. As células mononucleares foram obtidas de cerca de 40 mL de medula óssea dos próprios pacientes, aspirados em pontos diferentes de ambas as cristas ilíacas e separadas por gradiente de densidade com Ficoll. Durante a angioplastia coronariana, essas células foram injetadas na artéria que irriga a região infartada por meio de cateterbalão. Nos três primeiros meses de seguimento, houve diminuição da área infartada (ventriculografia esquerda), além de aumento da contratilidade da parede afetada. Os resultados mostraram que o transplante de células de medula óssea possibilita a reparação tissular quando realizado num período de cinco a nove dias pós-infarto.
A área de doenças cardiovasculares esta entre as mais estudadas quanto ao potencial terapêutico das células-tronco de medula óssea. Muitos estudos vem demostando eficácia e segurança da terapia com células tronco autólogas da medula óssea em doenças cardiovasculares.
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Terapia de Células-Tronco no Diabetes Mellitus Tipo II
O diabetes mellitus tipo 2 (DM2), a forma mais comum de diabetes, está presente em aproximadamente 90% dos casos da doença, está associada, basicamente, a dois mecanismos patogênicos - a resistência à ação da insulina e a disfunção secretória das células pancreáticas. Muitas vias de sinalinalização podem afetar o crescimento e a sobrevivência das células. Alguns dos muitos mecanismos que podem estar envolvidos nessa disfunção são o estresse oxidativo, a disfunção mitocondrial, o estresse do retículo endoplasmático rugoso, inflamação local e deposição de material amilóide, associados à predisposição genética 8-11, a hiperglicemia, decorrente desse pro- cesso, e o aumento da concentração dos ácidos graxos livres, acarretando glicolipotoxicidade, são fatores agravantes que aceleram o declínio das células no diabetes mellitus tipo II.
Um estudo publicado em 2009 (Soto-Valdez M . Apher Dial) mostra a regeneração das células beta usando a terapia com células-tronco sobre o controle glicêmico no Diabetes Mellitus tipo II, onde menores concentrações glicêmicas e a administração de necessidade de menores doses de insulina, em 126 pacientes diabéticos (50%) com doença arterial periférica grave, tratados com infusão autóloga de células mononucleares (CMN) da medula óssea no músculo gastrocnêmio.Houve também um percentual menor de (7%) foram capazes de interromper o uso da insulina(1).A conclusão foi que a Terapia com Células-tronco é uma modalidade segura e eficaz de tratamento para melhorar a função das células beta em pacientes com Diabetes Mellitus tipo II.Um estudo publicado em 2009 (Soto-Valdez M . Apher Dial) mostra a regeneração das células beta usando a terapia com células-tronco sobre o controle glicêmico no Diabetes Mellitus tipo II, onde menores concentrações glicêmicas e a administração de necessidade de menores doses de insulina, em 126 pacientes diabéticos (50%) com doença arterial periférica grave, tratados com infusão autóloga de células mononucleares (CMN) da medula óssea no músculo gastrocnêmio.Houve também um percentual menor de (7%) foram capazes de interromper o uso da insulina(1).A conclusão foi que a Terapia com Células-tronco é uma modalidade segura e eficaz de tratamento para melhorar a função das células beta em pacientes com Diabetes Mellitus tipo II.
Autor: Dr. Leonardo Higashi - médico nutrólogo e endocrinologista. Informações sobre Diabetes tipo II : www.centromedicoathenas.com.br